Velejando

Somos neófitos em vela portanto fomos atras de alguém que poderia nos passar conhecimento e quando trocamos vivências com entusiasmo e alegria sem pretensão de apenas sugar conhecimento encontramos as pessoas certas:
Primeiro e grande responsável pela consolidação do projeto Windcar Brasil foi Rômolo, figura conhecida, já fora campeão brasileiro de windsurf e um grande construtor de pranchas muito conhecido na minha região. Rômolo passou-me muito conhecimento que ainda estou deglutindo e buscando colocar em prática.
Vamos então direto ao assunto:
Com a evolução da vela, de retangular para a latina possibilitou o homem a ir mais longe mas ainda limitado à velocidade do vento, a evolução continua e não no fim dela mas em um ponto bem avançado chegamos à vela de windsurf.
São vários tipos e desenhos para várias performances desejadas mas o que podemos dizer que a vela de windsurf nada mais é do que uma asa, um aerofólio.
Desde os meus quinze anos pratiquei aeromodelismo, comecei com kits em balsa e papel japonês até os rádios controlados e produzi alguns modelos, construí asas estruturais e chapeadas e (foi ai que conheci o Rômolo especialista em construção de pranchas e resina epoxi.) desta forma sabemos que para um voo mais rápido teremos menos sustentação e se voarmos mais lento estolamos ou seja o avião cai, perde sustentação, da mesma maneira para voarmos mais lentos e tranquilos necessitaremos de uma asa de baixa penetração e alta sustentação, contra o vento o avião pode planar quase parado.
Bem tudo isso para dizer que existem velas de windsurf com as mesmas características, umas mais rápidas mas que precisam de vento forte para vencer a inércia e velas que não vão nos levar a grandes velocidade mas vamos conseguir vencer a inércia e rodar com ventos fracos.








DIREÇÃO DO VENTO IDEAL

Pode parecer estranho mas a melhor direção para usufruir ao máximo o vento é a de través ou lateral, podemos usar o relógio como base para se fazer entender.
por exemplo: levando em conta que a frente do carro está alinhado com 12 horas e a parte de traz está para 6 horas, o melhor vento é o que vem de 4 horas ou 8 horas.
O vento que vem das 10 horas ou das 2 horas dificulta o ganho de velocidade mas é possível induzir a vela e isso faz milagres, agora o vento que vem das 11 h até 1 h é chamado de "no go". Quando o vento vem das 5 horas até as 7 horas andamos no máximo na velocidade do vento se não conseguirmos de alguma forma criar vento aparente, quando chegamos na velocidade do vento real a vela paneja, perde a pressão.


Esse vídeo mostra um dia de vento mínimo e ao correr da praia, ou seja vem lá do fundo da imagem em direção de você, este dia seria complicado velejar a favor do vento porque andaríamos a uns 10km/h mas dando o bordo ou o lado para o vento conseguimos multiplicar a velocidade do vento a ponto de chegarmos  a uns 30km/h e ainda termos energia para fazer uma curva indo de frente para o vento como mostra o vídeo.
Desta forma treinamos sem corrermos o risco de provocar algum acidente já que o "motor" está com pouca potência e vamos nos preparando para velejarmos com ventos mais fortes.






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